Sanção a Moraes, tarifaço desidratado e Copom: 5 pontos centrais da economia e da política
Tempestade sobre Brasília: EUA, Tarifaços e Olhar (Irônico) sobre a Soberania Nacional
Ah, o sempre surpreendente tabuleiro do xadrez político internacional! Desta vez, os Estados Unidos decidiram jogar pesado ao sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, usando a famigerada e controversa Lei Magnitsky. Aparentemente, Moraes decidiu virar uma espécie de celebridade internacional ao figurar entre aqueles acusados de violar direitos humanos, segundo as autoridades americanas. Quem diria, um juiz brasileiro no mesmo parágrafo que colossais ditadores globais!
A medida toma ares de ópera-bufa quando se observa a reação do presidente Lula, que classificou a sanção como “inaceitável”. Certamente, ninguém avisou a Trump que o Brasil é conhecido por seu “jeitinho” e não pela submissão servil. O presidente brasileiro, em um daqueles momentos diplomáticos mais dúbios, certamente não resistiria a dar uma piscadela irônica ao ex-presidente americano, elegendo o país das caipirinhas como um bastião da soberania nacional.
Para tornar o jogo ainda mais interessante, Trump desidratou um tarifaço que bem poderia virar uma novela das oito. As tarifas sobre produtos brasileiros, inicialmente planejadas para ser devastadoras, acabaram parando em modestos 50%, e detalhe, com honrosas exceções. Suco de laranja, contudo, escorregou habilmente para fora do impacto, possivelmente graças ao lobby das mimosas americanas de domingo.
A Resposta Brasileira e o ‘Coração Valente’ de Brasília
Claro que as autoridades brasileiras não brincaram em serviço. Lula reafirmou soberania com a altivez de um Dom Quixote moderno, enquanto Mauro Vieira, nosso ministro das Relações Exteriores, enfatizou que o Brasil jamais se curvaria diante de pressões. Talvez, na próxima viagem a Washington, poderiam considerar declarar as amizades finitas com os Estados Unidos em alguma escola primária de Brasília para um belo toque dramático.
Graças a uma decisão cheia de cautela e sabedoria do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a taxa básica de juros (Selic) se manteve firme em 15% ao ano. Sábia decisão em meio ao pandemônio do mercado e a guerra de palavras entre diplomatas. Talvez o Copom esteja operando em algum universo paralelo onde a inflação realmente atinge a meta, mas, é claro, ainda estamos procurando esse mapa da mina.
E Quais Serão os Próximos Capítulos?
No caldeirão fervente da política e economia brasileiras, vamos assistir de camarote aos próximos movimentos deste enredo intrigante. A sanção a Moraes e as tarifas americanas certamente não são o último capítulo desta saga. Com Trump a postos para suas cambalhotas políticas e Bolsonaro ecoando de longe, aguardamos ansiosamente as cenas dos próximos episódios, possivelmente com muita pipoca em mãos e algumas pílulas de xilocaína para aguentar tanta intensidade.
No final, neste teatro de absurdos, o Blog do Tony continua atento e levemente sarcástico. Estaremos aqui, decifrando o intrincado e muitas vezes incompreensível jogo político internacional, sempre prontos para mais uma performance de estonteante realismo mágico… ou simplesmente mais uma terça-feira comum na terra da jabuticaba.