Por trás dos muros dos Brics
Ah, os Brics! O bloco composto de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul sofre de uma coisa chamada ambição. Cada cúpula é uma redescoberta da roda, agora também com a Indonésia, Irã, Egito e mais parceiros na jogada desde 2024. Originalmente uma sacada de um economista britânico em um dia especialmente criativo no Goldman Sachs, os Brics se tornaram numa tentativa meio desajeitada de ser o Anti-Ocidente, com direito a várias críticas e aplausos pelo caminho.
Trump, um clássico dos cliques
Se há algo mais previsível que o nascer do sol, é Donald Trump em uma de suas clássicas tuitadas. No seu exímio talento para desafiar a realidade, Trump decidiu impor tarifas sobre as exportações brasileiras, citando o tratamento do Judiciário brasileiro a seu BFF, Jair Bolsonaro, e declarando guerra ao multilateralismo em nome de manter as coisas bem… americanas. O homem, conhecido por seu reality show e incursões imobiliárias, é agora um fanfarrão do comércio global — só ele consegue.
Amorim e seu charme diplomático
Celso Amorim, a versão brasileira de um diplomata top de linha, com um currículo que faz inveja a qualquer diplomata iniciante, não ficou para trás. Em entrevista ao Financial Times, ele declarou que a tentativa “colonial” de Trump só fez endossar a necessidade brasileira de estreitar laços com o bloco dos Brics. E isso em um planeta onde já se viu de tudo, incluindo a União Soviética! A resistência brasileira é quase épica, com pitadas de drama shakespeariano, em que Tarzan desafia King Kong na selva diplomática.
Para o futuro, pensamos juntos!
Ah, Trump! A resistência brasileira está em não apenas evitar a tarifa de 50%, mas também quem sabe, remar com o resto do planeta por um pouco de sanidade econômica na ordem mundial. O gesto de Lula em escalar Geraldo Alckmin para enfrentar Trump é um tanto quanto poético e lógico; só falta um tema de John Williams para essa epopeia do Itamaraty.
Fiquemos atentos ao duelo de retóricas e tarifas, enquanto ambos, Brasil e Estados Unidos, tentam descobrir quão longe podem ir sem destruir suas porcas economias dependentes. Ah, que época fascinante para aqueles que amam assistir ao circo que é a política internacional!
Blog do Tony: Porque sarcasmo refinado nunca é demais.